Na mobilização mínima do solo, este é intervencionado superficialmente pelos discos, causando menos perturbações do solo do que a lavoura convencional. Desta forma a decomposição da matéria orgânica é desacelerada, aumentando o stock de carbono orgânico no solo e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa.

Os resíduos das culturas permanecerão na superfície.

Tipo de benefícios:

• protecção contra a erosão
• reduzir as emissões do solo
• promover a biodiversidade do solo

As evidências nesse sentido têm vindo a ser registadas, nos seus efeitos para além da escala da vinha. De acordo com (1), a lavoura mínima reduziu o potencial hídrico, a biomassa e os rendimentos da vinha, mas num ano a lavoura mínima reduziu significativamente as emissões de N2O. De acordo com (2) estudado na área mediterrânica, "a lavoura rasa reduziu significativamente (4,5 vezes) as perdas de solo em comparação com o plantio direto, com grande variabilidade de um evento para outro. Dadas as condições naturais estudadas pelos autores, não é recomendável o controlo químico de ervas daninhas para a área de estudo. As taxas de erosão observadas na escala da bacia hidrográfica foram significativamente mais baixas do que as observadas na escala de campo individual. Esta tendência, já observada por muitos investigadores, confirma que a perda de solo da bacia hidrográfica não pode ser estimada pela soma das perdas individuais de solo do campo. Neste contexto, a transição de escala do campo para a bacia hidrográfica de 1 km2 pode ser analisada em termos de variabilidade espacial na gestão do solo e de conectividade entre áreas de produção e deposição de sedimentos. "

Referências:

(1) https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0167198717301228
(2) https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0167880909002023